domingo, 20 de junho de 2010

E viva o vulcão!

Nosso vôo para Amsterdam tinha escala em Madrid. Duas horas. Chegávamos dez da manhã e o vôo estava marcado para sair ao meio dia e meio.

Não houve atrasos e chegamos no horário marcado. Duas horas no aeroporto de Madrid até que não era tão mal, ao menos pra mim. Barajas tem praticamente um mini-shopping ali, com um pouquinho de tudo (não só perfumes e chocolates).

Tranquilamente fomos eu e meu marido, olhar loja, namorar alguns tênis e roupas. Experimentei uma blusa que logo me apaixonei. Achei uma bota de cano alto como eu queria há muito tempo. Ele um tênis da Geox. Depois de algumas comprinhas olhamos para o celular... Já era meio dia, era bom nos dirigirmos até nosso portão de embarque, porque algumas placas sinalizavam 20 minutos de caminhada até lá (sempre penso que essas placas podem estar erradas, mas, por experiência, já aprendi que elas nunca estão).

Entre uma esteira e outra, olhei o relógio aeroporto. Marcava uma da tarde. Falei:

- Cá, olha isso. Já é UMA da tarde!
- Ah... Esse relógio está errado. Ou...
- Não Cá, o relógio está certo. O fuso! Nossa passagem dizia que chegava 10 e saia meio dia, mas era meio dia daqui, Cá. Aqui é uma hora a mais!
- Corre!


Falei pronto, já era. Sabe quando passa um flash na sua cabeça? Em uma fração de um milésimo de segundo, todos os problemas que enfrentaríamos por perder essa conexão vieram na minha cabeça: nossa reserva no hotel, dinheiro, pagar uma nova passagem. Meu Deus! Foram os dois desabalados, com sacolas e tudo mais correndo como loucos pelo aeroporto.

Chegamos no portão. Delayed. Ufa, que alivio! Quase não acreditava. Ainda ofegando e com a respiração difícil, conseguimos ouvir no espanhol e em inglês as comissárias informarem que o vôo pra Amsterdam estava atrasado devido à intervenção do querido vulcão na Islândia. Nunca fiquei tão feliz na minha vida por um atraso de um vôo. Thanks God, obrigada vulcão!

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